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Olaria de Melides
Toponímia:
- Rua da Fonte.
Cronologia:
- Meados do século XX.
Estado de conservação:
-
Razoável.
Descrição sumária:
- Esta olaria enquadra-se no âmbito da arquitectura rural e é constituída por uma oficina e um forno de tipologia romana.
- A oficina é composta por um piso térreo com duas divisões, sendo a principal o espaço de trabalho do oleiro e de secagem de peças, e onde se encontram duas rodas de oleiro.
- A cobertura destes espaços é de telha de canudo suportada por barrotes e ripas de madeira, tendo forro de caniço. O pavimento é em barro batido.
- O forno é uma construção em tijolo burro, circular e abobadado, sendo que as paredes que o envolvem formam um espaço quadrangular com cobertura em telha de canudo. O piso, que se encontra por cima da fornalha, foi construído com o mesmo material, e possui alguns orifícios por onde entra o calor emanado da fornalha, e que permite a cozedura das peças. Possui uma chaminé, fronteira à boca do forno e, no alçado norte, encontra-se um alpendre em madeira e telhas de canudo. No alçado sul apresenta um contraforte como reforço da parede. No conjunto é um imóvel pintado de branco e com barras azuis.
Síntese de intervenções:
- Em 1994, a Câmara Municipal de Grândola efectuou uma intervenção na olaria, com vista à sua recuperação e preservação, procedendo ao arranjo do telhado da oficina e da chaminé do forno e à caiação interior e exterior de todo o imóvel.
Bibliografia principal:
- FALCÃO, José António, Alusão a louça comprada em Melides em 1712, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol.XXV, fasc.2, Porto, p.410-412, 1985; FARIA, João Carlos, A olaria de Melides (Grândola). Suas semelhanças com os fornos romanos de ânforas do Vale do Sado, in O Neptuno, nº5, p.18-20, 2005; FERREIRA, Marisol Aires, Revitalizar o Património Cultural. O caso da Olaria de Melides, comunicação apresentada nas 1ªs Jornadas sobre Património do Litoral Alentejano, 1992.
Futuro Núcleo Museológico da Olaria de Melides (em fase de requalificação).