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Monumento Megalítico da Pata do Cavalo
Toponímia:
- Monte das Boiças
Cronologia:
- Pré-História / Neolítico final - Calcolítico (3500-2500 a.C.).
Medidas de proteção:
- Classificado como Imóvel de Interesse Público, pelo Decreto nº 29/90, D. R. n.º 163, de 17 de Julho.
Estado de conservação:
- Regular
Descrição sumária:
- Monumento megalítico formado por uma câmara funerária de planta subcircular e corredor. A câmara é constituída por oito esteios, alguns com 2 m de altura, e o corredor está formado por quatro esteios de menor dimensão. A câmara atinge no seu maior diâmetro cerca de seis metros, o que faz deste monumento um dos maiores entre os que se conhecem no Sul de Portugal. A existência de uma depressão no centro da câmara sugere a existência de um pilar que suportaria os esteios de cobertura. Todo o conjunto estaria inserido numa colina tumular cujos restos são ainda visíveis em alguns sectores. Durante a intervenção arqueológica foi possível constatar que o monumento já tinha sido objeto de espoliação, ainda que tivesse tido identificado algum material arqueológico constituído fundamentalmente por fragmentos de vasos de cerâmica, alguns instrumentos líticos (lâminas de sílex) e um fragmento de placa de xisto decorada.
Síntese de intervenções:
- O monumento foi primeiramente referido em algumas publicações no século XIX, mas apenas escavado e estudado por elementos dos Serviços Geológicos de Portugal, coordenados por O. da Veiga Ferreira, no decénio de 50 do século XX.
Referência bibliográfica:
- FERREIRA, O. V. e CAVACO, A. R. (1957): Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas descobertas. Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. 15, pp. 190-202.
Freguesia de Azinheira dos Barros, nas proximidades do monte das Boiças e a cerca de 3 000 metros a norte da estrada municipal Grândola – Azinheira dos Barros.