Pré-História / Neolítico final - Calcolítico (3500-2500 a.C.).
Medidas de proteção:
Em processo de classificação (Anúncio n.o 17/2023, D. R. n.o 31, de 13 de fevereiro)
Estado de conservação:
Bom
Descrição sumária:
Monumento megalítico de arquitetura clássica, constituído por câmara e corredor diferenciado em planta e alçado. A câmara, de planta trapezoidal, é formada por sete esteios de grauvaque (seis ainda in situ e apenas um tombado para o interior) com 1,80 m de altura máxima. Um dos esteios apresenta a face interna repleta de “covinhas” insculturadas, constituindo o único exemplo de arte megalítica na região.
O corredor é definido por quatro esteios, também de grauvaque, encontrando-se dois de cada lado. Tem dimensão singela e encontra-se ligeiramente afastado do eixo longitudinal da câmara funerária. A disposição dos esteios conforma um pequeno átrio visível em planta.
A mamoa (tumulus), com cerca de 8 m de diâmetro, apresenta razoável estado de conservação. A diferença entre a altimetria interna e externa do monumento sugere uma potência estratigráfica conservada superior a 1 m. Em alguns sectores, são visíveis lajes fincadas no seu perímetro que sugerem a existência de um possível anel lítico de contenção.
Síntese de intervenções:
Este monumento megalítico foi, em data incerta, objeto de espoliação por caçadores de tesouros, desconhecendo-se os materiais nele encontrados. Durante trabalhos de limpeza foi recolhido no interior da câmara funerária um fragmento de afiador/polidor de grauvaque, hoje depositado no Núcleo Museológico de São Pedro (Museu Municipal de Grândola).
