Um Monumento para o Lousal: 6.ª Sessão Pública de Trabalho apresenta Proposta Final

No dia 26 de janeiro, pelas 15 horas, irá decorrer a 6.ª sessão de trabalho comunitário no Salão do Lousal, para conceção plástica de um Monumento a ser implantado na aldeia mineira do Lousal, no concelho de Grândola. Este é um projeto participativo que tem vindo a ser desenvolvido no Lousal desde 10 de fevereiro de 2018 (data da primeira sessão pública). As bases deste projeto participativo de arte pública encontram-se estabelecidas num protocolo assinado entre a Câmara Municipal de Grândola e a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, em 16 de novembro de 2017.

Nesta 6.ª sessão de trabalho irá ser apresentada, publicamente, a maqueta do que virá a ser o Monumento e é uma sessão particularmente importante, pois discutir-se-ão as bases da sua implantação e a metodologia de trabalho na sua construção.

As sessões de trabalho até este momento realizadas constituíram, pela sua natureza metodológica, um processo de trabalho de conceção e cocriação horizontal, em que a descoberta plástica e a tomada de decisões são concretizadas em comunhão entre residentes, cidadãos que mantêm laços familiares ou afetivos com a povoação, órgãos locais, representantes associativos, artistas, antropólogos, geógrafos e historiadores de arte. Estrutura-se em torno de uma experiência comum da realidade lousalense, passados 30 anos sobre o encerramento da mina, procurando demonstrar que a Arte pode ser um processo de diálogo e partilha entre todos.

Ao longo de sessões de trabalho participativo propõe-se analisar o papel social, político e urbano da mina nos modelos de organização comunitária e o que esta herança ainda significa para o imaginário da região, procurando criar sinergias entre a vertente física e imaterial, cultural e social, garantindo novas formas de diálogo com o território através da arte.

Este projeto da Câmara Municipal de Grândola é desenvolvido pelo CIEBA - Linha Transversal de Arte Pública da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, com o apoio do VICARTE, CICS-NOVA e Instituto de História de Arte da Universidade Nova, DINAMIA’CET do ISCTE e CEACT da UAL.