- Simulacro a decorrer esta quarta-feira nas Ruinas Romanas de Troia testa resposta operacional do projeto internacional STORM
Simulacro a decorrer esta quarta-feira nas Ruinas Romanas de Troia testa resposta operacional do projeto internacional STORM
Encontra-se em curso um simulacro nas Ruínas Romanas de Troia que tem como objetivo testar a operacionalidade e resposta das soluções e serviços desenvolvidos no âmbito do projeto internacional STORM (Safeguarding Cultural Heritage through Technical and Organisational Resources Management), financiado pela Comissão Europeia e que envolve 20 parceiros, de 7 países diferentes. Este projeto visa desenvolver um conjunto de novas soluções tecnológicas e um novo paradigma de preparação dos agentes de proteção civil e dos responsáveis por sítios culturais, no que respeita à resposta em caso de evento natural extremo.
O cenário traçado para simulacro, teve início às 8h30 com um alarme da plataforma tecnológica do projeto, resultando este alarme da conjugação de dados recolhidos por sensores acústicos e por uma estação meteorológica, instalados no local, e pelo marégrafo instalado no cais da Cecil na margem norte do rio Sado. Na sequência do alarme, os gestores das Ruínas Romanas de Troia solicitaram a intervenção do Serviço Municipal de Proteção Civil e da empresa responsável pela conservação e restauro da Ruínas Romanas de Troia – Nova Conservação e Restauro, S.A., para uma avaliação da estrutura da parede da oficina de salga de peixe “Workshop XXI” (a única conhecida no mundo Romano que ainda possui uma janela).
Verificando-se que o vento e o impacto das marés e das ondas poderiam provocar o seu desabamento, iniciou-se a ativação dos meios necessários à sua estabilização, com recurso a sacos de areia e ao escoramento com madeira do vão da janela. Foram ativados os Bombeiros de Grândola, a GNR de Troia, a Capitania do Porto de Setúbal, a Policia Marítima, a Marinha Portuguesa - Ponto de Apoio Naval de Troia, meios próprios do SMPC de Grândola e ainda diversos meios de entidades, publicas e privadas, presentes no território.
O simulacro encontra-se a decorrer a bom ritmo, estando o plano do mesmo a ser cumprido com um bom espirito de colaboração entre as diversas entidades presentes no terreno.
Este simulacro está a ser seguido por representantes de todos os parceiros do projeto STORM e por um conjunto de observadores convidados, que no final farão a avaliação do simulacro e a resposta das soluções e serviços desenvolvidos, bem como a resposta dos agentes de Proteção Civil a este novo paradigma de atuação em cenários que não envolvem vitimas e vidas humanas.