A Câmara Municipal de Grândola, Assembleia Municipal, Juntas de Freguesia do Concelho e a sociedade civil local estão frontalmente contra a intenção do governo de encerrar a Repartição de Finanças de Grândola, tendo promovido uma petição, que depois de subscrita pela população, foi agora remetida, para que a matéria possa ser discutida em sessão plenária da Assembleia da República.
O encerramento do serviço de finanças de Grândola, a concretizar-se, representaria uma medida injusta e totalmente injustificada, com reflexos negativos no desenvolvimento da região e do país e contrária ao percurso de progresso sustentado que o nosso concelho tem vindo a percorrer nestas últimas décadas.
Esta medida, que não tem qualquer justificação no plano técnico e politico, está a ser tomada sem ter em consideração as características geográficas e demográficas do concelho, as acessibilidades e a mobilidade das populações, a insuficiente rede de transportes públicos e os custos acrescidos do encerramento deste serviço, num momento em que as populações enfrentam maiores dificuldades económicas e em que a percentagem de idosos é crescente.
Os órgãos do Município estão unidos para repudiar esta política do governo de esvaziamento de serviços públicos essenciais às populações.