- Grândola presta Homenagem a empresário benemérito - Descerramento de Busto de Joaquim Ângelo da Silva realiza-se no dia 25 de Abril
Grândola presta Homenagem a empresário benemérito - Descerramento de Busto de Joaquim Ângelo da Silva realiza-se no dia 25 de Abril
Grândola presta Homenagem a empresário benemérito
Descerramento de Busto de Joaquim Ângelo da Silva realiza-se no dia 25 de Abril
Joaquim Ângelo da Silva nasceu em Grândola em 1925, tendo falecido em 2004. Foi funcionário da Câmara Municipal de Grândola até 1960, tendo iniciado nesse ano a atividade de empresário da construção civil e obras Públicas, que manteve durante 40 anos. Fundou também as sociedades Joaquim Ângelo e Cachadinha, S.A. e Burgausado, Lda, criando ao longo da vida centenas de postos de trabalho.
Toda a sua vida foi pautada por um grande respeito e solidariedade para com o próximo. Sempre disponível para ajudar aqueles que o procuravam em situações difíceis, contribuiu tanto com auxílios na doença como, frequentemente, com apoios diversos para a construção de casa própria. Um dos indicadores da sua empresa de que falava com mais orgulho era a percentagem de empregados com casa própria.
Apoiou várias instituições recreativas, culturais e de solidariedade social em Grândola. Foi sócio fundador dos Bombeiros Voluntários de Grândola, sócio honorário da Associação de Dadores de Sangue de Grândola e apoiou ao longo de toda a sua vida a Sociedade Musical de Fraternidade Grandolense (Musica Velha) onde, na juventude, tocou clarinete tendo-se tornado mais tarde seu sócio honorário.
Foi agraciado pela Câmara Municipal de Grândola com a Medalha de Ouro de Mérito Municipal, como reconhecimento da sua terra ao empresário, mas também ao cidadão. Com profundo sentido de justiça e solidariedade, via na sua empresa e funcionários uma família alargada, tendo sido homenageado a título póstumo pelos trabalhadores das empresas que fundou e dirigiu e pela Sociedade Fraternidade Operária Grandolense, que colocaram lápides na sua campa.
Trabalhador incansável, tinha como lema "trabalhar para o bem comum".
O seu cariz profundamente humano dava-lhe o gosto pela confraternização, que levava a cabo de igual forma com novos e velhos, ricos e pobres, simples e eruditos. Era igual a si próprio em todas as situações e ocasiões e estava profundamente ligado a Grândola e ao Alentejo. À sua memória ficarão sempre associados o seu chapéu preto e as botas de alentejano, bem como o seu amor pelos cantares da sua terra. Tinha sempre uma história para contar, um ensinamento para partilhar, uma palavra amiga para apoiar ou reconfortar.