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Barragem Romana do Pego da Moura
Toponímia:
- Sítio da Represa / Pego da Moura.
Cronologia:
- Século I / III d. C.
Medidas de protecção:
- Classificada como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 67/97, D. R. n.º 301, de 31 de Dezembro de 1997.
Descrição sumária:
- A estrutura desta barragem consiste num muro de planta rectilínea, com um comprimento inicial de cerca de 40 metros, possuindo, actualmente, a altura máxima de 3 metros, a espessura de 2,90 metros e seis contrafortes. É, também, de assinalar a existência, entre dois contrafortes extremos, de um poço semi-circular, construído em alvenaria, e provavelmente de época posterior. A barragem é constituída, na sua quase totalidade, por opus incertum. Na zona central existe uma câmara abobadada, da mesma época, tendo sido usado na sua construção lateres e opus signinum. Possui uma bacia hidrográfica com cerca de 2,3 km2.
Síntese de intervenções:
- Referida por Carvalho Costa, em 1712, e no século XX pelo Dr. Manuel Mateus, a barragem só foi objecto de estudo arqueológico (sumário) na década de 90.
Referências bibliográficas:
- COSTA, Padre A. Carvalho da, Corografia Portugueza, vol. III, Lx., MDCCXII; MATEUS, Manuel, Grândola Antiga, in “Álbum Alentejano”, Ed. da Imprensa Beleza, Lx., s/d; FERREIRA, Marisol Aires / FARIA, João Carlos Lázaro, Estação Romana do Cerrado do Castelo, sep. da revista “Conimbriga”, vol. XXX, 1991, ed. da C. M. G..
Observações:
- Fica situada a cerca de 2 000 metros a sul de Grândola, num pequeno afluente do rio Davino
Fica situada a cerca de 2 000 metros a sul de Grândola, num pequeno afluente do rio Davino