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Monumento Megalítico do Lousal
Toponímia:
- Lousal
Cronologia:
- Pré-História / Calcolítico (3000-2000 a.C.)
Medidas de proteção:
- Pela sua importância arqueológica foi classificado como Imóvel de Interesse Público, pelo Decreto nº 29/90, D. R. n.º 163, de 17 de Julho de 1990.
Estado de conservação:
- Regular
Descrição sumária:
- Monumento megalítico de arquitetura complexa, constituído por corredor, câmara principal e câmara secundária ou nicho. Todo o conjunto estaria originalmente coberto por uma mamoa, da qual subsistem alguns vestígios nas imediações. O espólio recolhido no decurso das escavações inclui alguns vasos de cerâmica, uma ponta de seta em cobre e um braçal de arqueiro em xisto. As características arquitetónicas da sepultura e do espólio recolhido sugerem tratar-se de um monumento tardio, construído numa fase de transição do IV/III milénio a.C. ou já na primeira metade deste último.
Síntese de intervenções:
- Descoberto por A. Rodrigues Cavaco, foi escavado e estudado por este e outros elementos dos Serviços Geológicos de Portugal, coordenados por O. da Veiga Ferreira, na década de 50. Em 2008, no âmbito de uma candidatura ao PRODER, o Município de Grândola procedeu à requalificação deste monumento com a valorização dos acessos, construção de passadiços de madeira, instalação de proteção física e colocação de sinalética informativa.
Referência bibliográfica:
- FERREIRA, O. V. e CAVACO, A. R. (1952): O monumento pré-histórico do Lousal, Grândola. Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, vol. 33, pp. 247-255.
Observações:
- Este monumento foi requalificado e pode ser sempre visitado, o seu espólio encontra-se em exposição no Museu Geológico e Mineiro.
Freguesia de Azinheira dos Barros, a cerca de 1500 metros do Parque Mineiro do Lousal